EDUCAÇÃO
A
educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina pedagógica,
que se apoia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge
através da família, igreja, escola e comunidade.
DEWEY, refere que “A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer (1971:29).
DEWEY, refere que “A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer (1971:29).
Mas consensualmente,
não há educação sem educadores, sejam eles pais, professores ou outros agentes
educativos.
Paulo Freire mostra a necessidade da
responsabilidade, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha
competência, autoridade e liberdade. Defende a necessidade de exercermos a
nossa autoridade docente com a segurança fundada na competência profissional,
aliada à generosidade. Ensinar exige compromisso, sendo necessário que o nosso
discurso seja coerente com as nossas acções. Para ele, a Pedagogia deve estar
centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou
seja, em experiências respeitosas da liberdade. Liberdade e autoridade em que a
liberdade deve ser vivida em plenitude com a autoridade.
Como
é fácil perceber, a prática educativa não é tão simples quanto parece. Educar
requer muita dedicação. É como Freire diz: “Educar não pode tudo, mas pode
alguma coisa”. Se o educador realmente o quiser pode alguma coisa, ou até muito
mais.
O educador não pode esquecer que
vivemos num mundo bastante heterogéneo, em que é necessário muita sensibilidade
para podermos compreender as necessidades dos outros. E se não estivermos dispostos
a compreender, de nada valerá o ensinamento dos conteúdos. Educar é preparar
pessoas para o mundo, educar é formar cidadãos.
Neste contexto, saliento a necessidade
de uma reflexão crítica sobre a prática educativa. Sem essa reflexão, a teoria pode
ir virando apenas discurso, e a prática fica alienada. Para chegar ao
conhecimento, educadores e educandos precisam de estímulos que despertem a
curiosidade e consequentemente a busca. Mas a curiosidade de um não pode inibir
a do outro, devem ser complementares.
Ensinar exige a convicção de que a
mudança é possível, pois a história deve ser vista como uma possibilidade e não
uma determinação. Mas para cobrar e lutar ideologicamente por mudanças e
respeito profissional, o educador não pode ver a prática educativa como algo
sem importância
EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Os conteúdos a serem ensinados não podem ser estranhos ao quotidiano dos educandos, mas fundamentalmente, o papel principal tem de estar centrado neles próprios, tendo estes que assumirem-se como sujeitos em busca de, e não como a pura incidência da acção do educador, ou seja, são sujeitos inacabados, à procura de realização.
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