terça-feira, 16 de agosto de 2011

Educação


EDUCAÇÃO
A educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina pedagógica, que se apoia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e comunidade.
DEWEY, refere que “A educação não é preparação nem conformidade. Educação é vida, é viver, é desenvolver, é crescer (1971:29).
Mas consensualmente, não há educação sem educadores, sejam eles pais, professores ou outros agentes educativos.
Paulo Freire mostra a necessidade da responsabilidade, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência, autoridade e liberdade. Defende a necessidade de exercermos a nossa autoridade docente com a segurança fundada na competência profissional, aliada à generosidade. Ensinar exige compromisso, sendo necessário que o nosso discurso seja coerente com as nossas acções. Para ele, a Pedagogia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou seja, em experiências respeitosas da liberdade. Liberdade e autoridade em que a liberdade deve ser vivida em plenitude com a autoridade.
Como é fácil perceber, a prática educativa não é tão simples quanto parece. Educar requer muita dedicação. É como Freire diz: “Educar não pode tudo, mas pode alguma coisa”. Se o educador realmente o quiser pode alguma coisa, ou até muito mais.
O educador não pode esquecer que vivemos num mundo bastante heterogéneo, em que é necessário muita sensibilidade para podermos compreender as necessidades dos outros. E se não estivermos dispostos a compreender, de nada valerá o ensinamento dos conteúdos. Educar é preparar pessoas para o mundo, educar é formar cidadãos.
Neste contexto, saliento a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa. Sem essa reflexão, a teoria pode ir virando apenas discurso, e a prática fica alienada. Para chegar ao conhecimento, educadores e educandos precisam de estímulos que despertem a curiosidade e consequentemente a busca. Mas a curiosidade de um não pode inibir a do outro, devem ser complementares.
Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível, pois a história deve ser vista como uma possibilidade e não uma determinação. Mas para cobrar e lutar ideologicamente por mudanças e respeito profissional, o educador não pode ver a prática educativa como algo sem importância

EDUCAÇÃO DE ADULTOS

Realmente, a educação de adultos, virou um pouco educação popular, cresceu muito, tornando-se mais abrangente e, hoje em dia é impossível falar de educação sem referir este nível. Mas já diz a cultura popular” Que nunca é tarde para aprender”.
 Os conteúdos a serem ensinados não podem ser estranhos ao quotidiano dos educandos, mas fundamentalmente, o papel principal tem de estar centrado neles próprios, tendo estes que assumirem-se como sujeitos em busca de, e não como a pura incidência da acção do educador, ou seja, são sujeitos inacabados, à procura de realização.

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